Quando tomamos a iniciativa de apoiar a ilha e a população de Pecixe não havia nenhum aluno matriculado e, os dois edifícios escolares aí existentes, em Indjante e Reno, encontravam-se num estado de total abandono. O professor que aí se encontrava a trabalhar, Armando, faleceu e nunca fora substituído.

Hoje, através do nosso engajamento humanitário na ilha e o nosso projecto, podemos registar, com muito optimismo e satisfação, um número considerável de professores colocados na ilha, em grande parte pelo Ministério da educação.
As duas escolas, antes abandonadas, foram restauradas por nós, estando, há anos, a funcionar efectivamente sob tutela do Ministério da Educação. A população, como parte integrante do projecto, construiu mais de 7 barracas, dando desta forma, a possibilidade à muitas crianças a terem acesso ao ensino de base.

Assim podemos realçar com orgulho que dum estado de total abandono do sector da educação por parte do Governo da Guiné-Bissau, na altura, em 1997, contamos actualmente com muitas centenas de alunos inscritos na ilha de Pecixe, não obstante as tentativas vãs por parte de muitos, de nos persuadir a fazer do nosso projecto, uma fonte de receitas (kau di kumé dinhero, di intchi bolso”, exigindo dos pais e encarregados de educação “as habituais contra-partidas”. Já anulamos muitos contratos de trabalhos com professores e enfermeiros por nós aí colocados, porque começaram a exigir dinheiro e outros bens aos alunos e doentes que frequentavam as escolas e recebiam assistência sanitária nos centros de saúde financiados pela nossa ONG. São situações que nós jamais toleramos.

A ONG-Amizade construiu em Umadja uma escola com duas salas de aulas e, que funciona efectivamente. Dois edifícios estão também em construção, que irão fazer parte do sector de formação profissional para os jovens aí residentes.

O nosso projecto ligado com o ensino (ProEnsIn) dá grande prioridade às seguintes áreas:
•Equipamento das escolas com materiais didácticos compatíveis, assim como apoio aos alunos não só com materiais didácticos, como também com actividades recreativas, desportivas e de intercâmbios insular, regional e nacional;
•Apoio salarial, pedagógico, assim como, contractação de professores e agentes pedagógicos.
•Instalação nas escolas com painéis solares para que os alunos e, até os adultos interessados, que trabalham durante o dia no campo e noutros sectores, possam ter também acesso às aulas durante à noite e, assim poderem aprender e melhorar os seus conhecimentos.
•Apoiar a aproximação frutuosa dos Centros Ecolares Comunitários com os usos e costumes aí existentes e, dinamizar a aplicação de tecnologias necessárias e adaptadas nas comunidades rurais
•Criar e desenvolver o objectivo preponderante do nosso projecto que é:
Ensino – Formação Profissional – perspectivas ao Enquadramento profissional no mercado de trabalho


