OS NOSSOS AGRADECIMENTOS E O NOSSO APELO

Todos os membros da nossa ONG trabalham voluntáriamente e não usufruem de nenhum honorário, salário ou privilégio.

Esta longa caminhada, nem sempre fácil, constitui hoje um motivo de orgulho para todos estes que, directa ou indirectamente, contribuiram para que centenas de crianças da ilha de Pecixe possam sonhar e até acreditar num futuro prometedor. Que cada um que participou e continua a participar neste projecto saiba que no início houve muitas dificuldades, mas com o engajamento participativo de mulheres e homens-grandes, assim como da população em geral, muitos dos trajectos que encontraram certos entraves, estão a ser abolidos gradualmente e progressivamente. E, ProDIG é uma realidade irreversível hoje!

Para um desenvolvimento equilibrado, integrado e harmonioso nos meios rurais da Guiné-Bissau, a nossa ONG vai continuar a ser sempre solidária com o mundo rural da Guiné-Bissau, não obstante a várias tentativas de entraves por parte de certas individualidades oportunistas. Ninguém há-de conseguir parar este nosso empenho de levar a Cabo este desafio, que é de apoiar a população mais necessitada da Guiné. É um desafio que aceitamos levar a Cabo até ao fim!

Queremos mais uma vez agradecer à todas as crianças, a todas as mulheres e mães, a todos os jovens, adultos e idosos, enfim à todas as instituições e cidadãos da Guiné e da/na Alemanha que contribuiram para que este projecto seja uma realidade hoje.

Hoje pode-se ver esperanças no quotidiano de crianças e adultos. Hoje pode-se constatar que os esforços de ontem e de hoje feitos por muitos, os investimentos realizados com o tempo de sensibilização, “marcha para a Guiné-Bissau” em Mosbach/Alemanha, meios financeiros e materiais aplicados no projecto, carregamento e envio do contentor (sem termos que pagar um tostão na Alemanha, mas na Guiné tivemos que pagar a Alfândega e até sermos acompanhados com guarda-fiscais até a ilha de Pecixe. Na altura em 2000! Todo este empenho de voluntários da nossa ONG, com boas intenções positivas e engajamento dos alunos do Liceu de Mosbach/Alemanha, continuam a dar frutos palpáveis e positivos, pelo que agredecemos bastante. Esperamos que a população da ilha de Pecixe continue empenhada em fazer deste projecto num elo dinâmico de elementos de transformações para um desenvolvimento comunitário equilibrado que poderá vir a ser até um exemplo para muitas outras zonas da Guiné-Bissau.

A campanha negativa, cobarde e de má-fé por parte de certos indivíduos que tanto têm perturbado o andamento do projecto na ilha, alegando que são os legítimos e os predestinados, e que só eles lhe competem realizar algo aí (Fidjos-di-Tchon), em termos da realização de projectos de desenvolvimento, queremos dizer-lhes que, se são realmente capazes e querem fazer na realidade algo para a Guiné-Bissau, que façam, que demonstrem que podem, que têm competência e capacidade para tal. Há espaço para organização, planeamento, execução e realização de muitas actividades educativas, laborais, ecológicas e socio-económicas na ilha de Pecixe e noutras partes da Guiné. Continuamos a apelar: Que trabalhem e deixam outros também trabalhar.

Mais uma vez: Nós, daqui da Alemanha, Continuamos a apelar ainda esses Senhores que até então, têm comportado como sangue-sugas (“Gnathobdelliformes”), deturpando e perturbando sistematicamente os nossos trabalhos e o nosso engajamento na Guiné, alegando que são os únicos e mais capazes; (apelamos) que realizem também os seus próprios projectos em prol do desenvolvimento da Guiné, que as iniciativas e esforcos no combate contra a ignorância, contra a pobreza, para um desenvolvimento equilibrado, serão sempre “uma mais valia” para este País tão maravilhoso. Não basta só criticar, criar obstáculos. Há que apresentar alternativas e demonstrar no trabalho, na imaginação criativa, aplicação prática, em formas coordenadas ou isoladamente, o que se quer de bom, na prática, para o desenvolvimento gradual e progressivo da Guiné.

E nós estamos aí e continuamos com a nossa convicção, sem pensar em contrapartidas, porque acreditamos neste povo, na GUINE e no nosso trabalho.

Muito obrigado por tudo e a todos da e na Guiné-Bissau!

A Guiné-Bissau merece solidariedade e não está só, não está abandonada nem está esquecida!